AM 00345 – Como lidar com conflitos – Quem não tem uma Tia Josefa na família levante a mão?

Se você chegou até aqui é porque se interessou pela história da Tia Josefa.

Sim, aquela tia chata da família? Pois é, e justamente nessa família havia cerca de 30 primos, e sempre que se juntavam um dos assuntos favoritos era a Tia Josefa.

Quem não tem uma Tia Josefa na família levante a mão? Se não tiver na família, teremos no trabalho, no condomínio, no clube, na escola, na faculdade, não é mesmo?

Aos 80 anos Tia Josefa continuava a inspirar terror nas irmãs, filhos e netos, verdade que um pouco misturado com pena.

Sempre fora perversa e difícil de lidar, mas era dona de uma inteligência vivaz e herdeira de uma imensa fortuna.

Como esses 2 atributos estava sempre impondo seu ponto de vista.

Sempre ligando para todo mundo para saber como estavam ou pedindo ajuda. Era levá-la de carro para cima e para baixo, em médicos, supermercados etc.

Sempre se queixando de que não a visitavam com frequência.

Quando dava na veneta ela estava se oferecendo para jantar na casa de um ou almoçar na casa de outro, e claro, tinham que buscá-la.

Estava mais do que claro que a Tia Josefa queria afeição e gratidão, mas o seu jeito agressivo afastava as pessoas.

Os trintas primos se dividiam em 3 categorias:

Um grupo maior nunca dizia não para a Tia Josefa diretamente. (Tipo 1)

Sempre achavam um jeito ou outro de evitá-la.

Quando sem saída esse grupo acabava dizendo sim. Mas o faziam com arrependimento, apenas para evitar as suas longas ameaças.

Por outro lado, nunca ligavam de volta, mesmo quando prometiam fazê-lo.

Esqueciam seus compromissos com ela, ou chegavam tarde.

Por trás de suas costas faziam piadas.

Até tentavam tirar dinheiro dela com agrados.

Esse grupo de primos, intimamente, sentiam que tinham o direito de tratá-la dessa maneira, por serem obrigado a aturá-la dos seus caprichos.

Esse comportamento é chamado de “PASSIVO” ou “PASSIVO AGRESSIVO – 1o. tipo”.

É a reação mais comum diante de uma pessoa em posição de autoridade, de quem ninguém gosta.

É também a mais comum entre famílias e empresas modernas.

Esse grupo de pessoas do tipo PASSIVO se vêem como sendo:

  • Sensíveis.
  • Que respeitam os outros.
  • Que não querem fazer onda.
  • Preferem receber do que dá.

Esse grupo se sentia usado pela Tia Josefa e ficavam indignados.

Por outro lado, a Tia Josefa, que estava bem consciente da má vontade deles, e suspeitava de sua desonestidade, desprezava-os.

Tia Josefa, que tinha contatos influentes na sociedade, vivia espalhando e desqualificando esse grupo, atrapalhando inclusive seus negócios.

Alguns poucos primos faziam parte do 2º. Grupo.

Uma noite, Tia Josefa acordou um dos primos à meia noite. Pedro que não sentia medo dela, aproveitou e hora e disse que estava cansado desse jeito antipático dela e mandou “bala” numas verdades.

Tia Josefa ficou Pau da vida, mas como também não engole sapos, despejou dois comentários que o feriu igualmente.

Pedro nunca se arrependia de falar o que lhe vinha à cabeça, mas sabia que depois desse fato a Tia por qualquer coisa iria se opor a ele.

Devido a influência da Tia o escritório de advocacia de Pedro perdeu vários clientes.

Tia Josefa praticamente perdeu o contato com Pedro, e Pedro por sua vez não tinha mais que lidar com ela, sentia até uma satisfação por tê-la enfrentado.

Pedro pertence ao tipo 2, classificado como “COMPORTAMENTO AGRESSIVO”

Tipo menos comum que o primeiro grupo, mas não é, porém, mais eficaz na solução de problemas e geralmente leva a danos irreparáveis no final (divorciar-se ou ser mandado embora do emprego está dentre os efeitos colaterais desse grupo).

Esse tipo de comportamento leva a pressão alta e doenças cardiovasculares.

Então, havia o meu amigo Carlos, que fazia parte do 3o. tipo

Carlos estava totalmente consciente dos defeitos da Tia Josefa.

Mesmo assim a via com regularidade e essas visitas não o importunavam.

E ainda parecia ter uma afeição genuína por ela, o que era recíproco.

Tia Josefa, com frequência, fazia favores para Carlos cuidando dos seus filhos.

Ela até lhe emprestara dinheiro para reforma do seu consultório.

Eu conhecia Carlos porque trabalhamos juntos na mesma empresa e sempre admirava sua habilidade de se relacionar com os colegas e os subordinados.

O que eu mais admirava era seu jeito de lidar nos momentos de tensão.

Demorei para entender o que o tornava diferente dos outros primos, e lhe dava a capacidade de manter um relacionamento difícil com o da Tia Josefa: Carlos era um mestre do terceiro tipo de comportamento, o tipo que não é nem passivo e nem agressivo, e sim o ASSERTIVO NÃO VIOLENTO.

Essa é a única forma, vou repetir: é a única forma que nos possibilita dar e receber aquilo de que precisamos enquanto permanecemos respeitosamente dentro de nossos limites e das necessidades dos outros.

Uma noite Carlos me convidou para jantar com ele e tive a oportunidade de vê-lo em ação. Tia Josefa iria acompanha-lo numa viagem que ele ia fazer por conta do hospital, onde ela tinha muita influência. Naquela noite ela ligou para ele pela 3ª. vez, pois queria adicionar mais pessoas à lista.

“Josefa, você sabe o quanto esta viagem que vamos fazer juntos significa para mim, e o quanto grato estou por tudo que você já fez por mim, mas quando você me liga três vezes para falar sobre uma coisa, a respeito da qual já conversamos por uma hora e já chegamos a um consenso, eu me sinto frustrado. Preciso sentir que somos uma equipe e que você respeita as minhas necessidades, assim como respeito as suas. Podemos concordar agora que não voltaremos atrás nas decisões que já tomamos?”

Em dois minutos a conversa tinha acabado e ele pode se concentrar no jantar. Estava sereno como se tivessem simplesmente conversado sobre o horário do vôo.

Nota: Nessa hora eu pensei em todos os erros que cometi na minha vida por não ser assertivo.

Só mais tarde descobri as regras para um comportamento assertivo.

Se você deseja saber essas regras, basta continuar lendo.

AM 0345 é sobre “Maneiras de reagir a um CONFLITO”

Não há dúvidas de que nosso estresse está sempre ligado a “relacionamentos”, seja com parentes, amigos, chefes, clientes, fornecedores.

Só há 3 maneiras de reagir a um conflito.

  1. Passivo Agressivo.
  2. Agressivo
  3. Assertividade não violenta

Importante destacar que todos nós em algum momento agimos como um ou outro tipo, porém, o que determina o seu tipo é a constância.

Outra observação “Há momentos em que você têm que usar um ou outro tipo, ok?”… veremos posteriormente.

Tipo 1 – Passivamente ( Passivo-Agressivo)

O comportamento passivo-agressivo é caracterizado pelo não enfrentamento direto de conflitos e pode prejudicar bastante os relacionamentos interpessoais.

Por mais que a pessoa pareça concordar no início da discussão, ela logo muda de comportamento, sendo descrita às vezes como “duas caras”.

O comportamento surge quando a pessoa deseja esconder a desaprovação, a raiva, a frustração ou a dor por um tempo (a parte passiva) apenas para agir de modo “agressivo” mais tarde, sabotando ou magoando o outro como retaliação.

Suspeita estar lidando com um passivo-agressivos? Aprenda a identificar o comportamento para lidar com ele em seus relacionamentos pessoais.

1-Fique de olho em tentativas de tirá-lo do sério.

Os passivo-agressivos gostam de deixar os outros nervosos enquanto permanecem calmos e agem como se não estivessem fazendo nada de errado.


2-Identifique os falsos elogios. 

Os passivo-agressivos costuman insultar os outros através de elogios falsos. Muitas vezes, a “vítima” sequer percebe o insulto, mas quem faz o “elogio” com certeza sente satisfação por sua inteligência.


3-Pense bem nas promessas quebradas.

 Os passivos-agressivos normalmente se comprometem com as coisas mas dão para trás como forma de vingança. Eles costumam quebrar promessas ou compromissos para frustrar os outros.


4-Fique atento ao isolamento e ao mau humor.

 O comportamento passivo-agressivo é marcado pela recusa em discutir coisas que incomodam a pessoa. Ela pode dizer que está tudo bem mas estar espumando por dentro.


5-Observe como ela trata os outros.

 Até mesmo pessoas extremamente passivo-agressivas costumam controlar os comportamentos no início dos relacionamentos, mas ainda é possível encontrar indícios que diferenciem a comunicação saudável da comunicação passivo-agressiva. Basta observar o modo com o qual ela trata os outros, principalmente figuras de autoridade (pais e chefes) ou ex-parceiros.


6-Fique de olho no sarcasmo.

 Por mais que ele seja utilizado como humor por muitas pessoas, os excessivamente sarcásticos podem estar simplesmente disfarçando a dificuldade de articular como se sentem de verdade.

Lembre-se de que o comportamento passivo-agressivo é utilizado por pessoas que não conseguem exprimir o que sentem na hora, guardando a frustração ou a raiva até explodir. Algumas expressões de raiva e frustração podem acabar escapando na forma do sarcasmo, principalmente quando o humor utilizado é prejudicial ou ácido.


7-Observe padrões.

 Todas as características do comportamento passivo-agressivo — incluindo o sarcasmo, a quebra de promessas, o uso de desculpas inventadas, a evasão e o complexo de mártir — também podem ser encontradas em pessoas saudáveis de tempos em tempos. O problema ocorre quando há um padrão ou os comportamentos interferem nos relacionamentos por conta da regularidade

É a reação humana mais comum diante de um indivíduo em posição de autoridade, de quem ninguém gosta.

Estranhamente, é a mais comum em família e empresas modernas.

Esse grupo faz piada do outro por trás.

São comportamentos de pessoas que se vêem como “sensíveis”, “que respeitam os outros”, “que não querem fazer onda”, “não querem arrumar confusão.”

Vamos ao tipo 2 – Agressivo

Menos comum que o primeiro e tipicamente mais masculino.

Que não é muito mais eficaz e é mais perigosa – ACEITAR A BRIGA – Leva a danos irreparáveis no final.

Muitas vezes é a causa de pressão alta e doenças cardiovasculares.

O 3o. tipo é o de Assertividade não violenta

Ser assertivo é o equilíbrio entre a passividade e a agressividade. Se você for uma pessoa passiva, nunca conseguirá expressar suas necessidades; se for agressiva, parecerá alguém sem educação que certamente direciona as frustrações da vida de maneira equivocada. Porém, se for assertivo, será capaz de expressar os próprios desejos ao mesmo tempo em que respeita as necessidades dos outros. Além disso, terá uma chance maior de conseguir o que deseja e merece.

Nota1

Há circunstâncias em que é melhor ser do tipo passivo(1) ou agressivo(2), devido o caso ser trivial ao ponto de não merecer nossa atenção.

EX: Alguém buzina no trânsito ou vendedor rude de uma loja.

Nota2

Em emergência ou perigo podemos ( e devemos ) adotar um tipo agressivo(2)

Ex: Em treinamento no exército ou com um filho atravessando a rua.

UM GRANDE GERADOR DE ESTRESSE, ANSIEDADE OU DEPRESSÃO,

Vem dos relacionamentos mal gerenciados e malsucedidos com aqueles que são importante para nós. Está totalmente em nossas mãos mudar isso.

Bem, não basta falar dos tipos: Como agir para me tornar um negociador assertivo? Como ter um comportamento assertivo?

Alguns princípios importantes:

1o. princípio da assertividade – Afirmação objetiva

1o. princípio – O mais importante é substituir o julgamento ( a crítica ) por uma afirmação objetiva dos fatos.

Errado: “Você está indo de mal a pior”, ou mesmo “Este relatório não está nada, nada bom”, imediatamente coloca o outro na defensiva. Ser objetivo e específico é muito melhor.

Correto: “Neste relatório seria bom ter aquelas 3 idéias que falamos para comunicar melhor a nossa mensagem, e você é capaz de colocá-las aqui, certo?”

2o. princípio – A suspensão do julgamento (use sempre “Eu”)

2o. princípio – Evitar qualquer julgamento do outro (internamente) enquanto estivermos nos concentrando inteiramente no que estamos sentindo.

A suspensão do julgamento é a chave mestra da comunicação emocional.

Se eu falo sobre o que sinto, ninguém pode discutir comigo. Use sempre “EU” e não “VOCÊ”. Ao falar de mim, e só de mim, não critico nem ataco o outro. Estou expressando meus sentimentos e, portanto, sendo autêntico e aberto.

Ser honesto demais: Posso ficar um pouco vulnerável porque expus uma de minhas fraquezas, mas, na maior parte dos casos, é precisamente essa honestidade que desarma o adversário.

Veja que legal: “Hoje foi meu aniversário e você não se lembrou. Quando faz isso, me sinto sozinha”, meus sentimentos não podem ser questionados pelo outro. Ele talvez pense que eu não deveria senti-los, mas isso não cabe a ele decidir.

3o. princípio – Dizer o que sentiu e expressar o desapontamento

Ex: “Quando você chega tarde para irmos ao cinema, eu me sinto frustrada porque realmente gosto de ver o início do filme. É importante para mim ver todo o espetáculo para poder me divertir” ou

“Quando você espera uma semana inteira para me ligar e me dizer que está bem, fico com medo de que alguma coisa ruim possa ter acontecido a você. Preciso me certificar mais vezes de que tudo está bem” ou

“Quando você deixa um documento circular com erros de ortografia, eu me sinto constrangido. Minha imagem e a imagem de toda a equipe é afetada. Nossa reputação é muito importante para mim, especialmente porque demos um duro danado para ganhar o respeito das pessoas”.

O cartão de seis sugestões – Tenha uma foto em seu celular desse cartão e olhe sempre que for ter uma abordagem com alguém.

  • F = FONTE
  • T = TEMPO E LUGAR
  • A = ABORDAGEM AMIGÁVEL
  • C = COMPORTAMENTO OBJETIVO
  • E = EMOÇÃO
  • N = NECESSIDADE

FTACEN – São os 6 (seis) pontos chaves de uma abordagem não violenta e eficaz e podem lhe oferecer a melhor oportunidade de conseguir o que você quer em casa, no trabalho, com a polícia, e até com o seu mecânico.

Para gravar FTACEN – Se preferir grave a sentença Fui Todo Animado Conseguir Enfim Negociar


1-FONTE (F)

Esteja certo de estar lidando com a pessoa que é a FONTE DO PROBLEMA.

Não se queixe de uma coisa desagradável para outras pessoas. Isso é totalmente inútil.

Os outros ainda irão distorcer e exagerar o que você disse a eles.

Para ganhar o respeito e mudar o comportamento do meu colega ou sócio, devo falar diretamente com ele.

Tenho que ir a fonte do problema.


2-TEMPO E LUGAR (T)

Certifique-se de que a discussão ocorrerá em hora e lugar adequados.

Em Público ou corredor = Jamais

Se a ferida ainda está aberta ou a outra pessoa estressada: Esqueça e espere.


3-ABORDAGEM AMIGÁVEL (A)

Tom ameaçador ou autoritário = Esqueça isso… não dá certo.

Se alguém é atacado tenderá a fica “inundado” por suas emoções. Depois disso, nada mais vai ajudar.

Certifique-se de que o outro está à vontade.

O NOME DA PESSOA – Fale usando o nome da pessoa.

Use o “fenômeno do coquetel” – Explico no final desse texto (*)


4-COMPORTAMENTO OBJETIVO (C)

Vá direto a questão.

Explique o comportamento que motiva sua queixa.

Limite ao que aconteceu e nada mais, sem a mais ligeira alusão a um julgamento moral.

Exemplo: NÃO DIGA: “Quando você agiu feito um depravado” mas sim “Quando você se referiu ao meu trabalho em público…”

DIGA: “Quando você fez isso ou aquilo…”, apenas isso.


5-EMOÇÃO (E)

Após descrever os fatos, diga a emoção que sentiu como resultado.

Evite a armadilha de falar sobre sua raiva, embora sendo a emoção mais óbvia.

NÃO DIGA: “Quando gritou na frente de todo mundo que meu vestido era ridículo ( comportamento objetivo), você me deixou com raiva.

RAIVA: Não é mágoa interna e sim uma emoção dirigida ao outro, que o colocará na defensiva.

DIGA: “Eu fiquei magoada” ou “A experiência foi humilhante para mim.”


6-NECESSIDADE (N)

Importante falar da decepção de suas esperanças.

“Preciso me sentir seguro no trabalho, saber que não serei humilhado ou ferido por observações cáusticas, especialmente de alguém tão importante quanto você.”

Grave, portanto, a sequência FTACEN, ou a frase Fui Todo Animado Conseguir Enfim Negociar

Seja sincero.

No geral, seja sincero, diga como o comportamento o está afetando de modo direto, mas evite termos dramáticos. Concentre-se no seu lado da história e em seus sentimentos, não na pessoa. Por exemplo, em vez de dizer “Você sabotou nosso projeto no trabalho”, diga algo como “Acho que nosso projeto não estava tão bom quanto podia estar e quero garantir que na próxima chance daremos nosso melhor”.

Seja compreensível

É bastante provável que se a outra pessoa for passiva agressiva negue tudo ao ser confrontada (lembre-se de que os passivo-agressivos não gostam de falar dos próprios sentimentos e certamente não gostam que chamem sua atenção quanto a isso!). Atenha-se aos fatos e ofereça exemplos, mas esteja preparado para a negação e para a resistência.

A pessoa pode ter uma autoestima baixa ou ter passado por problemas na infância que a impeçam de se comunicar de modo eficaz e saudável.

Converse para tentar entender a origem do comportamento se a pessoa estiver disposta a abrir-se para você e, obviamente, você estiver disposto a ser compreensivo e evitar os julgamentos.

Pergunte sobre a infância, a juventude, os relacionamentos anteriores (principalmente aqueles que acabaram de modo negativo) ou as situações onde a pessoa falou o que achava e se deu mal por isso.

O comportamento passivo-agressivo costuma ser uma estratégia de enfrentamento usada por quem passou por experiências negativas que os fizeram sentir-se indefesos ou impotentes.

Pense bem se vale a pena tentar salvar o relacionamento. 

Dependendo da resposta da pessoa ao ser confrontada, sua ficha pode cair de que há uma boa chance de solucionar o problema da relação ou de que a pessoa é tão cega que dificilmente mudará de opinião ou postura.

Às vezes, a evasão é a única estratégia que pode ser utilizada para evitar que você seja vítima da passivo-agressividade. Caso a outra pessoa reconheça o problema e esteja disposta a trabalhar na questão, vocês podem tentar melhorar o relacionamento bolando algumas estratégias de comunicação diferentes.

Dentro do âmbito do trabalho, há pessoas que tem um “Ponto Cego” nesse assunto, e isso significa que o melhor caminho é procurar outro local de trabalho. Ponto Cego?

Se quer entender o que são Pontos cegos, sugiro terminar a leitura e voltar aqui. Clicar a seguir Há um AM 0040 – Somente para Pontos Cegos

… Voltando… Aqueles que encontram as palavras certas nunca ofendem ninguém. E, no entanto, eles falam a verdade. Suas palavras são claras, mas jamais ásperas.

Eles não recebem ofensas e não as dão.

Você pode pensar:

“Ah! Mas eu tenho que ter um super controle para agir assim, e a pessoa não merece. Quero me vingar”.

Note uma coisa, sempre que você perde a paciência e xinga alguém, você irá se arrepender, mesmo que esteja com a razão, então, vale a pena ser “assertivo(a)” num conflito para sair por cima, para ficar em paz, e, talvez, até conseguir uma melhor situação que o seu oponente.

Nota 4

Durante os muitos anos como gestor de empresas, já promovi e contratei muita gente por ter observado o seu comportamento mais “assertivo”, na época desconhecia esses 3 tipos, mas, mesmo sem conhecer essas regras, foi fácil notar a superioridade de quem é mais “assertivo” num conflito.

Fim

(*) O que é o fenômeno do coquetel?

Imagine que você está em um coquetel, rodeado por uma multidão que conversa.

Você está totalmente absorvido pela conversa que mantém com outra pessoa.

Não escuta nada dos diálogos que estão ocorrendo à sua volta, uma vez que eles são filtrados e eliminados pela sua atenção focada.

Mas, de repente, em outro grupo, alguém diz o seu nome.

Imediatamente você o ouve e vira a cabeça. Seu nome (esta palavra), mais do que qualquer outra – tem o poder de atrair a sua atenção, exatamente como o seu nome salta aos olhos em uma página de texto denso.

Fonte livro “CURAR” de Dr. David Servan-Schreiber

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2 Comentários

  1. RINALDO BERTOLOTTO

    FTACEN – Fui Todo Animado Conseguir Enfim Negociar.

    Sensacional, me ajudou muito e vai me fazer ser mais assertivo em minhas reuniões, decisões e relacionamentos.

    Muito obrigado Compadre, mais uma vez. Grande abraço.

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Haelmo de Almeida