Atitude Memorável 0195 – Os líderes são inatos ou produzidos?
Jack Welch em “Paixão por Vencer” responde: ambas as alternativas.
Essa resposta já é esperada pela grande maioria de nós, não é verdade?
Porém, mais importante do que isso é saber as características de um líder.
Jack identificou oito características, que vamos dividir em dois grandes grupos.
Grupo um “Características IMPRESCINDÍVEIS” sem elas nada feito.
1 – Integridade.
2 – Inteligência.
3 – Maturidade Emocional.
Grupo dois “Características NECESSÁRIAS” Sem alguma delas, teremos um líder ineficaz.
4 – Energia Positiva – Avançar com vigor saudável e com atitudes otimistas, nos bons e maus tempos.
5 – Energizar os outros – Liberar a energia alheia, para que escalem qualquer montanha.
6 – Estofo (Firmeza) – Coragem para tomar decisões difíceis, do tipo sim ou não. O líder não usa o talvez.
7 – Capacidade de realizar.
8 – Cheio de paixão – Importar-se profundamente com as coisas. Empolgam-se; suam a camisa; acreditam.
De um modo geral sentimos que os itens 4,5,8 são inatos, fazem parte da personalidade.
Os itens 6 e 7 são desenvolvido. Quanto mais desafios você já enfrentou no mundo real, maior a sua assertividade, mais firmeza você tem para executar esses itens.
Lembre-se de que nem todos foram feitos para serem líderes. Contudo, desde que você mesmo seja um líder, seu trabalho é descobrir e construir outros líderes.
Seu sucesso como líder depende, agora, do brilho de sua equipe, não mais tão somente do seu sucesso individual.
Esqueça o “como posso destacar-me?” e mude para “como posso ajudar meu pessoal a executar melhor suas funções?”.
Seja totalmente franco; afinal, a franqueza, por acaso, é uma das características notáveis dos líderes eficazes.
Colocar-se no lugar de seu pessoal é outra maneira de promover o crescimento alheio. O mais importante, agora, não é você – são eles.
Cuidado, trabalhar sob o comando de um líder autoritário, é brutal.
Chefes autoritários não conquistam vitórias duradouras. Em qualquer empresa que se preze, eles são afastados ou se autodestroem, uma das duas.
Outro cuidado… o líder bonzinho produz resultados medíocres.
Entre os dois extremos – e provavelmente muito mais perto da ponta dura do que da ponta suave – situam-se os chefes que encaram o conceito de durão da maneira certa e, por isso, conseguem de seu pessoal desempenho eficaz e duradouro.
Não precisamos dizer que esses tipos de chefes são realmente os heróis do mundo dos negócios, não os vilões.
Pode ser que nem todos se sintam num ambiente caloroso e inebriante, mas os bons resultados promovem a prosperidade da empresa e dos funcionários, proporcionam segurança ao pessoal de bom desempenho e criam valor para os acionistas.
O que mais se poderia querer?
Os maus colaboradores geralmente querem ver esses chefes pelas costas, no entanto, as pessoas que QUEREM VENCER procuram chefes desse tipo.
Vale terminar com o texto de Mike George: Ser gerente é uma posição, ser líder é uma atitude.
A palavra gerente pode constar no curriculum, mas a liderança aparece na mente dos liderados quando decidem seguir o líder.
O gerente atua das 9 às 17 horas, o líder durante as 24 horas.
Os gerentes dirigem no trabalho, os líderes fazem isso na vida.
Só há um caminho para liderar que é através do exemplo.
Sempre existe alguém nos observando.
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